sábado, 7 de setembro de 2013

Perfil do Educador Infantil


A lei número 12.796 que ajustou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 tornou obrigatória a matrícula de crianças de 4 e 5 anos na pré-escola.
 No momento em que todas as atenções estão voltadas para a questão da Infância no mundo contemporâneo e qualidade da educação infantil, Maria Malta Campos, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, fala da formação do educador infantil em serviço permanente e contextualizado estreitando a relação entre o conhecimento e a prática.  
“Mesmo os professores mais bem formados vão mobilizar vários tipos de saberes, não só aqueles adquiridos na universidade...”.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Primeira reunião de pais


A Primeira reunião de pais
A participação mais efetiva da família na escola dependerá de como esse primeiro encontro foi planejado. As mudanças ocorrem naturalmente de ano para ano. Mudam os profissionais, os métodos, a organização dos espaços, horários e tantas outras. O desafio é fazer a família acompanhar essas mudanças e sentir que elas ocorreram para melhor atender as necessidades da Comunidade Escolar da qual ela é parte inseparável. A recepção calorosa e amigável é o primeiro passo. Todos gostamos de ser bem recebidos. A presença da equipe gestora e dos demais profissionais da escola reforçará a importância do momento. Valorizaremos o tempo dos pais por sermos breves e combinarmos novos encontros para assuntos específicos, aceitando sugestões de dias e horários mais convenientes. Podemos também enfatizar horários de entrada e saída para não atrapalhar a rotina.
Disponibilizar número de telefone e e-mail da escola estabelece segurança e tranquilidade à relação família/escola. Sejamos acessíveis. Ao final poderemos mostrar as instalações aos novos pais. Será como se disséssemos: Entre, a casa é sua também!

Bom ano letivo a todos!   
 
 

 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Paz - Uma bela canção para coral

 Uma bela apresentação pode ser feita para o encerramento do ano letivo.
 É uma boa opção para  passar uma mensagem de otimismo.
 A maioria das crianças aprende música com muita facilidade. Se soubermos explorar essa habilidade faremos um show! 
 Embora a letra da música seja extensa, o refrão é muito fácil. Só ele já emociona.
Os que dominam a técnica podem utilizar imagens registradas ao longo do ano letivo na escola e na comunidade. Acha que consegue? Tente.




A Paz

 É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças
A gente tem que arrumar um jeito
De achar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos
E para os filhos de nossos filhos
Pense bem!

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz ja nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Inteira feliz ...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tem seu filho problemas de aprendizagem?

Este artigo publicado no site indicado é de grande ajuda e esclarecimento para pais e professores. Tirei muito proveito dele e tenho certeza que farão o mesmo. Aos que já tiveram a oportunidade de estudar o assunto, vale a pena relembrar.


Tem seu filho problemas de aprendizagem?

Centenas de milhares de crianças estão sendo diagnosticadas como incapacitadas para a aprendizagem. Está essa classificação sendo mal aplicada a um número considerável de crianças? Como pode você saber se seu filho ou sua filha tem incapacidade de aprendizagem?

INCAPACIDADE DE APRENDIZAGEM é uma expressão que se popularizou na última década, mais ou menos. Descreve uma variedade de condições que tornam difícil para crianças de inteligência normal dominar uma ou mais das habilidades essenciais à aprendizagem. Tais crianças têm visão e audição normais e nenhuma deficiência física evidente. Contudo, há uma lacuna entre o potencial e a realização.

A causa? Infelizmente, a pesquisa é inconcludente. Mas, algumas descobertas apontam para um mau funcionamento de uma ou de outra região do cérebro, causado por: trauma antes, durante ou após o parto; parto prematuro; doença da mãe durante a gravidez; trabalho de parto longo ou dificuldade em dar à luz. Assim, a incapacidade de aprendizagem amiúde é associada a uma pequena disfunção cerebral. Pode ser um defeito na percepção, isto é, a criança talvez tenha dificuldade em interpretar a informação recebida através de seus sentidos. Há também evidência de que o problema pode ser hereditário, indicado pelo fato de que a incidência desse problema é maior em meninos do que em meninas.

Sinais e Sintomas

Independente da causa, a criança com incapacidade de aprendizagem tem um problema muito real. E pode manifestar-se de vários modos. Naturalmente, nenhum padrão de comportamento de per si tipifica a criança com incapacidade de aprendizagem. Não há duas crianças que aprendem e se comportam de modo exatamente igual. Seguem-se alguns sintomas, que podem variar de moderados a graves.

Problemas de Percepção Visual: “Não vejo o que está no quadro-negro”, diz a criança. Contudo, exames de vista revelam que ela enxerga normalmente. Estará se desculpando pelo mau rendimento? Bem, se tiver incapacidade de aprendizagem, poderá ter problemas de percepção visual. Isto é, talvez tenha dificuldade em interpretar o que vê. Embora vejamos com os olhos, entendemos o que vemos, não com os olhos, mas com o cérebro.

Assim, ler e escrever pode ser problemático para ela. Ao ler, talvez pule palavras. Talvez substitua uma palavra por outra, quando começam com o mesmo som (“casa” em vez de “casca”). Talvez inverta letras, ao ler (“ali” em vez de “lia”). Ao escrever, talvez troque letras (“b” por “d”) ou palavras inteiras (“mala” por “lama”).

Problemas de Percepção Auditiva: “Eu não ouvi”, responde ela quando você lhe pergunta por que não fez o que você mandou. Testes de audição, porém, revelam que ela ouve normalmente. Será que realmente não ouviu quando você falou? Ou está sendo uma criança difícil, deliberadamente desobediente?

Se tiver problemas de percepção auditiva, então, em certo sentido ela é surda — internamente. Talvez ouça apenas versões embaralhadas do que outros dizem. A “estática” que ouve a confunde e talvez a leve a reagir de modo agressivo. Se lhe forem dadas várias instruções, na verdade talvez ouça apenas uma. Em outras ocasiões, no entanto, todas são ouvidas e percebidas pelo seu cérebro. É uma espécie de acontecimento ao acaso.

Problemas de Linguagem: Aprendemos a nos expressar à base do que ouvimos. Mas, a criança com problemas de percepção auditiva talvez nunca tenha ouvido em sentido pleno ou normal. Em resultado, não pode expressar bem as suas próprias idéias. Palavras e idéias às vezes são trocadas. “Mamãe, o gato está subindo”, talvez diga. Mas na verdade o gato está descendo.

Problemas de Memória Visual e Auditiva: Dificuldades de memória visual e auditiva amiúde acompanham a criança que tenha problemas de percepção, quer visual, quer auditiva. Assim, talvez não consiga lembrar-se do que lhe foi dito oralmente, ou da ordem em que devia fazer as coisas. Quando existe uma deficiência de memória visual, ela terá dificuldade em se lembrar do que lê e de onde põe as coisas.

Perdida no Tempo e no Espaço: A criança com incapacidade de aprendizagem talvez fique perdida no espaço, isto é, o conceito de acima-abaixo, esquerda-direita, em cima-embaixo ou dentro-fora. Simplificando, como pode ela entender que a prateleira está acima se não tem certeza de que seus pés estão abaixo? Ou, se você pede a ela que ponha o papel dentro da caixa ela o põe debaixo da caixa.

Ela tende a ter um conceito ineficiente sobre seu próprio corpo; não sabe calcular quanto espaço ocupa. Em resultado, se engana freqüentemente a respeito de si própria. Não é para menos que amiúde é desajeitada e desastrada — muito mais do que outras crianças de sua idade.

Sua noção de tempo em geral também se descontrola. Parece atrapalhada com ontem, hoje e amanhã. Você talvez se pergunte se ela algum dia aprenderá a seqüência dos dias da semana ou dos meses do ano.

Coordenação Motora Deficiente: A criança com incapacidade de aprendizagem talvez também exiba falta de boa habilidade motora. Para ela, recortar, colorir e desenhar pode ser extremamente difícil. Não sabe amarrar os sapatos, se vestir sozinha ou usar a faca para comer, muito depois que outras crianças de sua idade já dominaram essas habilidades. A prática de esportes é difícil para ela.

Rígida e Inflexível: A criança com incapacidade de aprendizagem tende a se tornar rígida e inflexível. Quando quer uma coisa, quer aquilo de qualquer jeito, não importa o que se passe em volta dela. Não consegue divisar a inteireza das coisas; vê os detalhes mas não o quadro inteiro. Fica extremamente ansiosa quando se interrompe a rotina normal.

 

Ajude seu filho


O que você pode fazer se seu filho parece ter um distúrbio de aprendizagem?* Primeiro, verifique se a causa não é um problema de visão ou audição. Daí, obtenha uma avaliação médica. Se ele tiver um distúrbio de aprendizagem, vai precisar de seu apoio emocional. Lembre-se de que distúrbio de aprendizagem nada tem a ver com inteligência.

Use todos os programas de acompanhamento que a escola de seu filho oferece para esse tipo de problema. Peça a colaboração dos professores. Talvez eles permitam que seu filho se sente na frente na sala de aula e tenha mais tempo para terminar suas lições. Os professores podem dar instruções escritas e orais, e deixar seu filho fazer as provas oralmente. Visto que crianças com distúrbios de aprendizagem costumam ser esquecidiças e desorganizadas, elas podem ter dois jogos de livros, um para usar na escola e outro em casa. Um computador com corretor ortográfico pode ficar à disposição delas durante a aula ou para fazer o dever de casa.

Faça diariamente sessões curtas de leitura com ele. Primeiro, leia em voz alta enquanto ele acompanha. A seguir, façam juntos a leitura em voz alta do mesmo trecho. Daí, peça que ele leia usando uma régua sob a linha que está sendo lida e um marcador de texto para destacar palavras difíceis. Essa sessão de exercícios oferece a você a oportunidade de comentar e corrigir o desempenho dele. Isso talvez leve apenas 15 minutos por dia.

Noções de matemática podem ser ensinadas de maneiras práticas. Por exemplo, fazendo compras, usando as medidas de uma receita culinária ou manuseando uma trena. Papel quadriculado e recursos visuais talvez sejam de ajuda para resolver cálculos. Para dificuldades com a escrita, use folhas com linhas bem espaçadas e lápis grossos. Para soletrar, use letras imantadas numa superfície metálica.

Existem também estratégias úteis para lidar com o DHDA. Faça contato visual antes de conversar com a criança que tem déficit de atenção. Certifique-se de que o ambiente esteja calmo enquanto ela faz o dever de casa e permita intervalos freqüentes. Canalize a hiperatividade dela dando-lhe tarefas que exijam esforço físico, como levar o cachorro para passear.

É possível ter bons resultados

Trabalhe nos pontos positivos de seu filho, incentivando-o a desenvolver alguma habilidade ou talento que ele talvez tenha. Qualquer sinal de progresso, por menor que seja, deve ser elogiado e recompensado. Parcele tarefas grandes em tarefas menores e mais fáceis, a fim de que ele sinta o prazer da realização. Use figuras e fotos dos passos que ele deve dar para completar a tarefa.

Em resumo, saber ler, escrever e fazer cálculos é importante para um jovem. Tenha certeza de que com a ajuda e motivação adequadas, seu filho pode aprender — só que de um jeito diferente e um pouco mais lento do que as outras crianças.

[Nota(s) de rodapé]

Distúrbios de aprendizagem com freqüência são acompanhados do Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção (DHDA), que é caracterizado por hiperatividade, comportamento impulsivo e incapacidade de concentração. Veja a Despertai! de 22 de fevereiro de 1997, páginas 5-10.

O número de meninos com dislexia e hiperatividade é três vezes maior do que o de meninas.
Fonte: Biblioteca On-Line da Torre de Vigia
Imagens/ google