Desde
a aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais – ( LDB 9394/96) que estabeleceu,
entre outros princípios, o de “igualdade e condições para o acesso e permanência
na escola” e adotou nova modalidade de educação para educandos com necessidades
especiais, a temática da inclusão vem rendendo tanto no meio acadêmico como na
própria sociedade novas e entusiasmadas discussões. Contudo ainda se observa
sentidos distorcidos.
No ensino regular, a criança deve se adequar à
estrutura da escola para se integrar satisfatoriamente, quando o correto é
exatamente o contrário, deve-se mudar o sistema e não a criança. No ensino
inclusivo, a escola é que deve se adequar às necessidades das crianças
oportunizando integração e desenvolvimento a todos . A questão é: para se
realizar mudanças no sistema é necessário antes que seus componentes estejam
dispostos a elas. Nesse momento
importante onde teorias e práticas se fundamentam, falar da inclusão de
portadores da Síndrome de Down, significa entender que seu grau de
desenvolvimento e socialização pode ser bastante satisfatório quando os mesmos
passam a ser vistos como indivíduos capazes de fazer parte de um mundo designado
para habilidosos e competentes. Nesse contexto a figura do professor é muito
relevante, pois ele é quem vai desenvolver as ações mais diretas no processo da
inclusão, todavia há de se entender que fatores internos à estrutura escolar, tais como a organização
(administrativa e disciplinar), o currículo, os métodos e os recursos humanos e
materiais da escola são determinantes para a inclusão desses alunos com
deficiência.
As
escolas com orientação inclusiva são os meios mais eficazes de combater atitudes
discriminatórias e a educação
especializada não diz respeito aos conteúdos curriculares da escola comum:
alfabetização, matemática ,etc., mas ao ensino de recursos, linguagem, uso de
equipamentos , códigos que sirvam para os alunos enfrentarem as barreiras que as
suas deficiências impõem à aprendizagem nas salas de aula das escolas comuns.
Novas e maiores responsabilidades surgem neste
novo padrão e com ele a real necessidade de uma formação mais eclética para os
professores que inclua conhecimentos teóricos específicos com fundamentos
médicos, psicológicos, pedagógicos e sociológicos. Na perspectiva de respaldar
proposições de mudança que possam interferir positivamente no quadro observado
da nossa real condição de educadores na escola de ensino regular aberta à
inclusão, é fundamental a busca de resultados positivos obtidos através de
análises literárias e pesquisas de campo que preencham a lacuna entre os ideais
propostos e a prática existente nas
escolas.
Sobre
a Data
O
dia 21 de março foi escolhido pela associação “Down Syndrome International” para
ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a
provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três
cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).
Referências bibliográficas
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96
Bastos,Ana Patrícia Beltrão , Pedagoga
Wernek, Cláudia, Escritora e Jornalista
Curioidades
Gente famosa com deficiência.
Refletindo...
Tiago Pompeu Campeão de Natação
Ator
Kallil Assis Tavares calouro no vestibular de 2012 na Universidade Federal de Goiás
Atriz global
Henrick Melara Felippe (Foto: Edu
Fortes/AAN) - Ecritor
0 comentários:
Postar um comentário