O principal papel dos pais quando os filhos são bebê é cuidar deles. Toda a atenção dispensada é apropriada e necessária. Essas necessidades do recém-nascido ocupam bastante os pais. O bebê chora quando está com fome, chora pra que troquem suas fraldas e chora quando quer colo. Essa é a sua realidade por mais de 1 ano. Ele reina absoluto num mundo de pessoas grandes! Essa impressão ilusória se desfaz próximo aos dois anos de idade, quando o foco dos pais deixa de ser cuidar para ser educar. A criança percebe que a situação não está mais sob o seu controle e sim dos pais. Seu reinado foi derrubado e ele talvez não aceite bem o novo governo. Isso gera frustração e se revela com as famosas “birras” que inclui fases de teimosia e irritação. A criança vive uma situação conflitante, pois ao mesmo tempo em que ela quer ficar longe dos pais quer estar perto. Difícil também é para os pais que precisam manter sua autoridade e devem fazer isso com amor pra que seu filho se ajuste ao novo papel.
Dos 2 aos 3 anos começa a examinar a si mesma e consegue sentir emoções
como orgulho, vergonha, culpa e constrangimento. Na realidade está dando os
primeiros passos para se tornar um adulto com qualidades morais capaz de tomar
uma firme posição a favor do que é certo, mesmo que outros estejam fazendo o que
é errado. Esse é o momento mais
propício para que os pais treinem seus filhos para se tornarem adultos
responsáveis.
Ao disciplinarem seus filhos devem ser coerentes e razoáveis. “Seu sim
deve significar sim e seu não deve significar não”. Contrariando esse princípio
a criança se torna confusa e vai testar os limites dos pais para ver até onde
podem ir. Outro aspecto a ser observado é a divergência de opinião entre
os pais. Conversar em particular sobre diferentes pontos de vista evita que a
criança perceba a falta de união e tente tirar proveito da situação.
Fonte da imagem: www.google.com
Síntese do artigo publicado na Revista
Despertai outubro 2011.
Por Claudinale da Silva
Ramos
óTima reportagem!!!!
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